O que fazer quando seus pais rejeitam seu namorado? Saiba mais
Especialista comenta sobre o comportamento de Marta, Olavo, Fatinha e Bruno, que vivem um impasse na trama
05/03/13 às 13h47 - Atualizado em 05/03/13 às 13h47

Para Renata Lacombe, psicóloga especializada em comportamento, o problema está no enfrentamento cultural entre a loira e a família do moreno: “O jeito periguete, despachado e espontâneo da Fatinha não parece estar muito de acordo com os códigos da família dele e é por aí que se dá o conflito. A relação de familia, retratada na trama, demonstra que Marta e Olavo confiam muito na educação que deram aos filhos ao ponto de deixá-los morando sozinhos em outro estado por um tempo. Sendo assim, não me parece que a rejeição a Fatinha seja por conta da preocupação em proteger Bruno de possíveis sofrimentos, mas, talvez, um estranhamento por ele se interessar por alguém tão diferente, com um comportamento social tão estranho ao que eles praticam e comungam”.

durante um almoço, mas acaba frustrando todos
Leonardo Franco, intérprete de Olavo, também comenta a situação dando um exemplo pessoal, só para mostrar como alguns valores já estão incutidos nas cabeças de crianças bem novinhas: “Tenho uma filha de seis anos e já até me preocupo com os futuros namorados dela! (risos). É impressionante! A gente fica pensando quais serão as preferências afetivas dos nossos filhos... No caso dela, ela diz que tem dois namorados na escolinha. O 'Diego' é o pegador. É o cara por quem todas as menininhas são apaixonadas. Mas tem um outro, o 'Rafael'. Então, ela me diz assim: ‘Papai, primeiro eu vou me casar com o Rafael, mas depois que me separar, vou ficar com o Diego!’. (risos) Então, imagina só, uma menina de seis anos, que já tem esse tipo de raciocínio, que seria o do ‘príncipe ideal para o casamento’ e do ‘pegador que mexe com as meninas’, além de ela ainda tocar no assunto ‘separação’! Isso é muito complicado! Por isso é importante ter muito cuidado com o que se vai fazer”.
A especialista Renata termina amenizando um pouco a situação da trama e diz que, possivelmente, há de se escolher pela felicidade de Bruno, mesmo que os pais precisem abrir mão de alguns valores que julgavam importantes para a vida dele. “Agora é esperar para ver se ela conquistará os pais como conquistou o filho e se Bruno também conseguirá lidar com seus próprios preconceitos em relação a escolha que fez, de uma mulher tão diferente das que ele se interessava até então e, ainda, tão diferente das que os pais aprovoariam”.
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